"Eu queria começar dizendo para o bispo que ele deveria pintar o rosto também, já que o senhor se juntou ao Movimento. Estou me sentindo discriminado porque só eu coloquei isso aqui", disse o presidente do PSOL, em tom de brincadeira.
Passado o constrangimento, todos os presentes que encheram o auditório da OAB puderam ouvir o que pensa Sampaio sobre a corrupção no País.
Já o professor Mário Sérgio de Moraes, que integra o MCCE, explicou que o Movimento ganha força com a participação de Sampaio e do bispo, já que a campanha contra a corrupção também é uma iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Representando os jovens da Cidade, Rodrigo Basílio, 18 anos, presidente do grêmio da Escola Técnica Presidente Vargas, defendeu uma maior conscientização da juventude quanto à política.
"O jovem representa a possibilidade de mudança, ele é o transformador da política, da sociedade como um todo. Mas hoje, a juventude está alienada, analfabeta politicamente e é reverter esta situação que estamos buscando, por meio das redes sociais", comentou.
Por fim, dom Airton comentou as críticas feitas quanto à participação da Igreja Católica em movimentos políticos e sobre a não presença de outras religiões, já que a causa foi abraçada pela CNBB.
"Eu acredito que a Igreja não deve se atrelar a nenhuma ideologia ou partido político. No entanto, este é um movimento pela cidadania e cabe à Igreja defender que todos tenham um mundo melhor, uma vida melhor. O Movimento está aberto a todos os segmentos religiosos e a nossa mensagem é no sentido de participação, da capacitação da consciência das pessoas", concluiu o bispo.
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