terça-feira, 27 de setembro de 2011

Um pouco da História da Viamão Socialista


História

No século XVIII a região do atual estado do Rio Grande do Sul deixou de ser somente uma zona de passagem entre Laguna e a Colônia do Sacramento (atual cidade de Colônia no Uruguai). Devido à farta presença do gado vacum trazido pelos jesuítas em 1680 às Missões, gado que já se havia espalhado pelo Continente de São Pedro, vários colonizadores se fixaram nas terras propícias à pecuária e ao plantio.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.No ano de 1725, Cosme da Silveira, filho de António Silveira de Ávila, natural doConselho da Calhetailha de São JorgeAçoresPortugalCapitão-mor da referida localidade da Calheta, na ilha de São Jorge, integrou a frota de João de Magalhães nomeado capitão pelo seu sogro Francisco de Brito Peixoto. Instalou-se nas cercanias do atual município de Viamão. Outro marco foi a chegada e fixação de residência de Francisco Carvalho da Cunha, em 1741, no sítio Estância Grande, onde foi erguida a capela da Nossa Senhora da Conceição.
A partir dos primeiros colonizadores, a chegada dos açorianos deu o impulso definitivo no povoamento da região. Em 1747 foi elevada à categoria de freguesia. Com a invasão da cidade do Rio Grande, único porto marítimo e Capital da província, pelo espanhol Pedro de Ceballos, governador de Buenos Aires 1766, a sede do governo da capitaniateve de ser transferida para Viamão. A cidade conservou-se como sede do governo até 1773. Nesta época, a sede foi transferida para Porto dos Casais (atual Porto Alegre), já que esta localidade tinha um porto, ainda que não marítimo, o que facilitava tanto a proteção do domínio - então ameaçado - português na própria região, quanto à preparação de uma possível retomada de Rio Grande. E o Porto de Viamão (Porto Alegre), de qualquer forma, era por onde saiam todas as mercadorias, dali para Rio Grande e de Rio Grande para todo (o resto) do Brasil. No ano de 1880, Viamão separou-se de Porto Alegre.
Em 1889, com o advento da República e a dissolução das Câmaras Municipais como sede do poder executivo local (municipal), é eleito seu primeiro prefeito, o Tenente-Coronel Tristão José de Fraga, que anteriormente já era o presidente da Câmara Municipal já mencionada. Seu segundo prefeito será o Coronel Felisberto Luiz de Barcellos.
Da importância econômica da região, por ser sede das primeiras estâncias de criação de gado, originou-se o comércio e transporte da carne de gado (charque) e couro paraLaguna e São Paulo. As três rotas comerciais da época iniciavam-se onde é hoje o município de Viamão, conhecida como o Caminho do Viamão. A principal delas, aEstrada Real, saía dali e passava por VacariaLagesCuritibanosPapanduvaRio NegroCampo do TenenteLapaPalmeiraPonta GrossaCastroPiraí do Sul,JaguariaívaItararé, chegando a Sorocaba. Outra rota era através do litoral até Laguna.
A origem provável do nome Viamão é controversa. A versão mais comum é de que a partir dos morros da região e do topo da igreja matriz, é possível se avistar o rio Guaíbae seus cinco rios afluentes: JacuíCaíGravataíTaquari e dos Sinos, que formam uma mão aberta. Daí a frase: "Vi a mão". Uma outra etimologia para o nome da cidade, talvez mais acertada, diz que o nome seria uma corruptela de Viamonte, freguesia a cerca de 30 km de Évora, Portugal.

[editar]Últimos prefeitos

  • Alex Sander Boscaini (2005 - incumbent) - PT
  • Eliseu Fagundes Chaves "Ridi" (1997-2004) - PT
  • Pedro Antonio de Godoy (1993 - 1996) - PMDB
  • Jorge Prates Chiden (1989 - 1992) - PDT
  • Tapir Tabajara Canto da Rocha (1983 - 1988) - PDT

[editar]Geografia

[editar]Hidrografia

É um município que conta com as águas do Lago Guaíba e da Lagoa dos Patos, o que faz com que possua inclusive praias.
Possui muitos lagos e lagoas, sendo o Lago Tarumã, na área central da cidade, o mais conhecido.
Conta também com a Barragem do Saint Hilaire, uma das nascentes do Arroio Dilúvio(uma das divisas naturais entre Viamão e a capital, Porto Alegre) e o Arroio Fiuza.

[editar]Ecologia

Possui rigorosa legislação ambiental. Nela existe o Parque Saint-Hilaire, com mananciais de água não poluída e exuberante vida selvagem, não obstante a proximidade de grande região urbanizada. O parque, com a pressão populacional da área nas últimas décadas, vem sendo ameaçado na sua integridade. Seu nome homenageia o famoso viajante e pesquisador Auguste de Saint-Hilaire, que passou pelo Rio Grande do Sul no século XIX, descrevendo aspectos naturais e costumes regionais. É-lhe atribuída a seguinte frase, referindo-se ao clima : "Neste Estado não há viventes, só há sobreviventes."

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